O projeto World Liberty Financial, apoiado por Donald Trump, avalia lançar uma stablecoin própria. Segundo o site Decrypt, a ideia é ter uma criptomoeda pareada ao dólar. O ativo ainda está em desenvolvimento e poderá demorar para ser lançado.
A World Liberty Financial tem como missão criar um ecossistema financeiro mais acessível e seguro para todos. Com a introdução de uma stablecoin de dólar, a iniciativa pretende facilitar transações rápidas e seguras. As stablecoin tem menores flutuações de preços, que dificultam o uso de outras criptomoedas em transações diárias.
Ainda não existe uma clareza regulatória nos Estados Unidos sobre as stablecoins. A expectativa é que o Congresso americano possa aprovar um projeto de lei específico sobre esses ativos no próximo ano. Com uma regulação mais amigável ao setor, espera-se ser mais provável caso Donald Trump saia vitorioso nas eleiçoes presidenciais.
O movimento também representa um desafio para o projeto, já que o segmento de stablecoins já conta com diversas criptomoedas pareadas ao dólar e é concentrado principalmente na USDT – da Tether – e na USDC – da Circle -, com uma grande barreira para expansão de usuários.
O World Liberty Financial já comentou que quer aproveitar a marca pessoal de Trump para se tornar a principal porta de entrada dos investidores para o mundo de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês) e de negociação de criptoativos.
O Impacto Potencial
A introdução de uma stablecoin de dólar pela World Liberty Financial tem o potencial de transformar a maneira como vemos e utilizamos moedas digitais. Oferecendo uma moeda estável, a iniciativa pode acelerar a adoção de criptomoedas para uso diário, especialmente em regiões com economias instáveis ou com acesso limitado a serviços bancários.
Além disso, ao promover uma maior inclusão financeira, a World Liberty Financial pode abrir novas portas para inovação e crescimento econômico, beneficiando tanto indivíduos quanto empresas ao redor do mundo.
Em resumo, a criação da stablecoin de dólar é um passo significativo no caminho para um futuro financeiro mais inclusivo e estável, no qual todos possam participar e prosperar.
Fracasso no lançamento
Ainda em outubro, o World Liberty Financial lançou no mercado a sua critpomoeda própria, a WLFI, que atraiu cerca de US$ 14 milhões em investimentos. Porém, o valor ficou muito aquém do projetado pela iniciativa, que indicava que poderia atrair até US$ 300 milhões em compras. Uma combinação de problemas técnicos, limitação de investidores possíveis e a proibição de venda dos ativos por 12 meses acabou afastando o mercado.
A empresa de análises Nansen afirmou que foi “surpreendente” que a estreia do ativo tenha ficado “tão abaixo das expectativas” devido à ligação de Trump. Mas que o caso “pode sugerir que o público principal de Trump não está tão envolvido com as criptomoedas quanto esperado”.
